Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

18/05/2008

Doutrina Portuguesa - A Minha Doutrina

Qual é a doutrina seguida por este espaço? Tenho sido varias vezes questionado. Acusado de ser de Direita, sou várias vezes insultado e perseguído, quase sempre por quem faz a apologia da tolerância (espasme-se!). Devo dizer que não sou de Direita, embora partilhe algumas das suas ideia; abomino sim a esquerda, especialmente aquela jacobina, fundamentalista e\ou marxista - a qual combato com a mesma ferocidade e bravura que os antigos portugueses combateram e chacinavam mouros e castelhanos. Mas o simples facto de rejeitar a esquerda não faz de mim de Direita!

Doutrino-me com Luís de Camões, Padre António Vieira, Fernando Pessoa, Agostinho da silva, Oliveira Salazar, Franco Nogueira, Adriano Moreira, etc. Essa é a Doutrina Portuguesa. A mais antiga, a que mais tempo durou, a que deu mundos ao mundo (Fernando Pessoa), a única que chegou e triunfou nos 4 cantos do globo. A mesma que fala de um nobre povo, outrora imperial, que ainda se vai reerguer e ser de novo império, capaz de dar ao mundo cultura, civilização, comércio, diálogo e PAZ - O Quinto Império (Camões e Pessoa).

São os portugueses que com a sua tolerância, arte de conversação e negociação, quem pode levar o mundo a melhor porto, tal como já fizeram no passado. E são esses mesmos portugueses que não viram as costas à luta quando ela é necessária: e ai são conhecidos como hábeis guerreiros - que o digam impérios romano, árabe, chinês, etíope, persa, espanhol, inglês ou soviético! Eles sofreram na pele ou assistiram ao poder de choque e à arte guerreira portuguesa!

Descobriram e civilizaram 4 continentes. Deixaram conhecimentos onde estiveram e trouxeram outros conhecimento ao mundo, vindos de África, Américas ou Oriente. Por isso hoje existem tanto no Oriente como a Ocidente, lugares e mercadorias com nomes dados pelos portugueses.

Um Império não baseado apenas na força, mas na dinâmica de Paz, comércio e intercâmbio que criava nas regiões onde chegava, onde tudo o que era português era respeitado e admirado. Ainda hoje na conversação e na arte diplomática, os portugueses são exímios e exemplares - e é isso que faz falta neste tempo de choque de civilizações, de valores confusos, de negação de identidades, de pensamento e padrões únicos!

Uma Doutrina, que tal como africanos ou romanos, liga os novos aos velhos, torna os jovens dignos dos seus antepassados (Polibio). Mesmo que sejam velhos do Restelo, eles têm mais experiência e sabedoria, por isso devem ser respeitados e ouvidos (Luís de Camões).

Esta é a minha Doutrina, a Doutrina que devemos espalhar ao mundo, com orgulho no que somos, na herança que os nossos antepassados nos deixaram, e orgulho na missão que nos compete. Mas essa missão deve começar internamente. Levantar primeiro este pais hoje coxo, a saque, desnorteado, no meio de uma Europa em confusão de identidades. Um Portugal que deve renegar as doutrinas traduzias de outras línguas, e voltar a encontrar uma forma de governo portuguesa, seja monárquica ou republicana, o que interessa é que seja honesto, tenha um projecto e uma doutrina nobres, e governe para o bem da Nação. Que renegue partidos e partidarismos. Que eduque os jovens sem ideologias da moda, mas sim ensinando os factos da vida (Oxford: “The children have to know the facts of life…”). Que eleve a nossa historia e os nossos heróis. Que reerga Portugal!

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