A decadência do jornalismo é um dos temas que aqui estudamos e analisamos, e a revista Visão a sua mais recente vítima, às mãos de Luís Delgado.
Uma fulana, de nome Margarida Davim, e ao que tudo indica ex-jornalista (não conseguimos confirmar se ainda tinha carteira profissional) é uma dessas gentes do ramo caídas em desgraça que se agarrou aos biscates e faz pela vida.
Escreve esta semana na moribunda Visão um artigo que espelha bem a contradição em que esta gente, ativistas extremistas de esquerda, vive.
Intitulado Ao trabalho! Uma enxada para cada nacionalista, faz a defesa da política de exploração da mão de obra imigrante da economia, de onde destaco esta pérola que consegue juntar a crítica crónica aos Portugueses, o desconhecimento da Ética Católica no espírito Capitalista, e a defesa ideológica de uma economia subdesenvolvida como motor do país:
Por muito que os portugueses se tenham matado sempre a trabalhar, as elites nacionais fugiam como o Diabo da cruz da ética protestante do trabalho. Hoje, essa fuga ao trabalho é incutida nos filhos pelas classes a quem o 25 de Abril deu instrumentos de mobilidade social.
Esta conjugação cria a tempestade perfeita onde os extremistas que advogam e escrevem tais delírios são as primeiras vítimas, com a falência da Visão.
Tal como a revolução devora os seus criadores, o fanatismo devora os seus propagandistas.
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