Os mais recentes resultados de entrada no ensino superior, referentes à primeira fase do concurso nacional, surpreendeu a opinião pública pela quebra no número de colocações. Das 32 instituições de ensino superior metade perdeu mais de 20% de alunos, e quatro politécnicos houve onde o número de estudantes nesta fase de colocações caiu mais de 40% - todos eles localizados no interior do país.
As razões apontadas na comunicação social são várias: preço dos quartos, redução no facilitismo nos exames de acesso, rejeição da mudança para o interior, quebra demográfica, opção pelo ensino profissional, de tudo um pouco tem aparecido. Porém as soluções apresentadas são reduzidas.
Num país sério, este fenómeno seria encarado como o mercado a funcionar normalmente e a eliminar os cursos que sofrem quebra na procura pela ausência de qualidade oferecida.
Mas em Portugal, onde as clientelas que vivem nas instituições de ensino público povoam os partidos, e os partidos vivem dos orçamentos e distribuem empregos nos municípios para os seus militantes, há que fazer de tudo para que essas torres de babel não desapareçam.
Na opinião d'A Cartilha, a melhor forma de o fazer é aplicando a Doutrina Charter, teorizada por Paulo Futre e colocada em em prática pelo mago da chico-espertice saloia, Dr. António Costa. A entrada em massa de mais de um milhão de imigrantes subdesenvolvidos já salvou a Segurança Social, o SNS do Doutor Arnaut e a Escola Pública. Temos a certeza que uma ponte aérea idêntica à que a Junta de Salvação Nacional organizou em África, poderá trazer centenas de milhares de estudantes africanos para salvar o Ensino Superior. Replicar esta ponte aérea no Brasil e na Índia (com condições de acesso +23 a estudantes do Ceilão, Paquistão, Nepal, Bangladesh e Birmânia) poderia trazer ainda mais estudantes. É apenas necessário haver vontade política e aviões para fretar.
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