Cada parto de uma criança portuguesa em Badajoz custa 1800 euros ao estado. Por ano, nascem em média 230 crianças lusas em terras de Castela. Desde o início do protocolo já nasceram 700 crianças, o que acrescendo outras verbas hospitalares, traduz-se numa dívida de 1,28 milhões de euros do governo de Lisboa a Madrid.
É inequívoco que esta medida garante uma redução da despesa pública. Mas tem dois pontos negativos: um simbólico e um real.
Ter crianças portuguesas nascido em território estrangeiro por opção governativa, demonstra um desinteresse do aparelho central da Nação e poderá prejudicar a crença de ser português. O desinteresse de Lisboa, o desprezo pelo mundo rural. O sentimento nacional daquelas gentes será diminuto. Qestões legais: quando cada vez mais se previligia o jus solis em detrimento do jus sanguinis, no futuro esta medida poderá trazer implicações.
Uma medida economista na zona raiana alentejana, já de si afectada por graves problemas sociais como a desertificação, o desemprego, o envelhecimento da população, representa o que de contrário se deveria fazer. A manutenção da maternidade iria representar custos superiores, é certo, mas aumentaria a qualidade de vida da população, criaria empregos, e haveria ainda um retorno de parte do dinheiro empreendido na maternidade (profissionais de saúde pagariam impostos, gerariam riqueza na economia local, estimulavam mercado imobiliário, etc).
09/11/2009
Economicismos
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