Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

15/11/2009

PCP e a Descolonização

Durante anos, a questão colonial criou dificuldades à unidade das forças antifascistas; porque, ao contrário do PCP, as correntes republicanas, liberais e socialistas defendiam posições colonialistas e neocolonialistas. O PCP teve por isso sérios confrontos com outros sectores da oposição. (...) Estas divergências mantiveram-se sempre vivas no tempo do fascismo, embora nos últimos tempos alguns sectores tenham evoluído. Assim o Partido Socialista (PS) formado em Maio de 1973 na base da Acção Socialista Portuguesa (ASP) declarou-se «radicalmente anticolonialista» e pelo «direito à autodeterminação». Em Setembro de 1973 num encontro de delegações do PCP e do PS. este último acabou por subscrever o comunicado em que se afirma o objectivo «fim da guerra colonial e negociações com vista à independência dos povos de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique».

Relatório para o VII Congresso, Ed. Avante!, 1976, p. 50

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