Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

13/04/2008

A Peninsula Ibérica do séc XXI

fig 1 - A Península Ibérica do século XXI
legenda:
creme - Portugal
cor-de-rosa - Espanha
amarelo - Catalunha independente
vermelho - País Basco independente

A figura 1, acima apresentada mostra um possível cenário futuro da peninsula ibérica. Atendendo à fragilidade da Espanha actual, famigerada por divisões várias (galegas, catalãs, bascas), conflitos fronteiriços abundantes (Olivença, Mellina, Ceuta, Gibraltar), uma separação política-cultural fracturante (comunidades autónomas de elevadas soberanias e culturas independentes ) e uma ausência de estado-nação, em que a unidade nacional é feita apenas à volta da figura do Rey Juan Carlos, que centraliza o Poder em Madrid e une espiritualmente todos os "espanhóis".

Mas como será após a morte de Juan Carlos, ele que já conta com 70 anos de idade. É unânime a ausência de valores à altura na casa real espanhola para poder fazer a continuidade deste estado artificial conhecido como espanha, reunido nos moldes actuais apenas em 1715 (unidos os Reinos de Leão, Castela e Aragão).

No mapa representado, as alterações de futuro serão:

- a oeste, a comunidade autónoma da Galiza será integrada na República Portuguesa, provavelmente com estatuto de província autónoma. A razão desta integração são as afinidades culturais e linguísticas de galegos e portugueses. Tradições e costumes similares aos de Portugal, galego uma língua originária do português (e não do castelhano), e ainda uma história comum de união política, proveniente já do tempo de romanos, visigodos e suevos. Devolução ainda da região de Olivença, ocupada ilegalmente segundo o Direito Internacional por Espanha.

- A Sul, com base nas ligações históricas dá-se a devolução de Ceuta a Portugal e Mellina a Marrocos.

- a Este, reconhecimento da independência do País Basco espanhol e da Catalunha (integrando os territórios da comunidade autónoma da Catalunha e da Comunidade Valenciana). Na base desta soberania as diferenças culturais, linguísticas e históricas, de que estes dois estados diferem da restante espanha actual.

- A Espanha futura, integrará os territórios do antigo reino de Leão (à excepção da Galiza), o antigo Reino de Castela e a Comunidade autónoma da Andaluzia. Esta Espanha sim, poderá ser considerada um verdadeiro estado-nação: um estado de paz e de bem.


Com esta divisão iremos ter uma peninsula ibérica composta de estados mais fortes, unos, estáveis e sem conflitos. Um caminho para a Paz, o Progresso e a Verdade Histórica.

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