Dez anos depois, A Cartilha está de volta.

23/04/2008

Meia-Memória Selectiva

"(...) the vast scope of Communist crimes, including political famine and ethnic cleansing, thousands upon thousands of judicial murders, and the network of prison labor camps where death by exposure and malnutrition often ensued as a matter of course. (...) Outside of Eastern Europe, I fear, we must really blow on the embers of the Gulag to revive the appropriate fear and loathing. In contrast, the Holocaust has only grown more and more significant a constitutent of Western collective memory. We debate Holocaust memorials and museums, but rarely monuments to the victims of Stalinism. Pilgrims and tourists visit Auschwitz and Dachau, but not Vorkuta or Katyn. Professors can still put up pictures of Marx and Engels and Lenin or Mao in their offices, but not Hitler or Himmler, not even as expressions of post-modern irony."


Charles S. Maier, (2002) professor de História na Harvard Univertsity, questiona o paradoxo de ser dada tanta atenção a crimes de regimes totalitários e fascistas, e de conscientemente, se ignorarem os crimes de regimes e de forças de ideologia comunista.

Apesar de toda a informação que dispomos nos dias de hoje sobre o comunismo, continuamos a assistir a uma desresponsabilização e braqueamento de figuras históricas criminosas. Vimos serem eleitos regularmente partidos e pessoas, para o parlamento ou para cargos de poder, que se doutrinam no comunismo ou numa ideologia de semelhante inspiração.

Tendo em conta, o em muito superior número de vítimas do comunismo (mais de 100 milhões mortos), e tomando em consideração o tratamento e atenção dados às vítimas de regimes nazi-fascistas, é no mínimo injusto e desumano, ignorar estas pobres criaturas e suas flamigeradas famílias. À parte do centro-leste europeu, que sofreu directamente esta hecatombe, o resto da civilização Ocidental continua embriagada por uma ideologia, que deliberadamente, a impede de ver a história como ela é - fria e inegável.
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