Frutos da nossa Diplomacia

A prudência e a elevação da declaração do minsitro dos negócios estrangeiros Freitas do Amaral em relação ao conflito provocado pela publicação das caricaturas de Maomet, começa a colher os primeiros frutos. Em entrevista à Antena 1 Mohammed Taheri embaixador do Irão em Lisboa considerou que a Imprensa portuguesa “teve uma atitude positiva” na polémica das caricaturas e elogiou o chefe da diplomacia portuguesa, Diogo Freitas do Amaral. Taheri afirmou que Freitas do Amaral disse coisas “muito positivas e lógicas” e criticou o primeiro-ministro dinamarquês por ter considerado que a publicação das caricaturas configuravam apenas um caso de liberdade de expressão. Taheri afirmou ser normal que o seu país queira organizar um seminário sobre Holocausto: “A liberdade termina quando se fala de Holocausto?”, pergunta Taheri, segundo o qual para incinerar seis milhões de pessoas seriam precisos 15 anos.
Brilhante e motivo de orgunho para todos nós esta tomada de posição oficial do nosso ministro. Mais uma vez é a tradicional neutralidade portuguesa a imperar, e a serem conseguidos os que julgamos serem os melhores interesses para Portugal.