«Os decisores políticos da Europa têm gerido mal o problema da dívida grega. Os chefes de Estado dos países da União Europeia (UE) e o Banco Central Europeu (BCE) começaram por rejeitar a ideia de envolver o Fundo Monetário Internacional (FMI), mas sem terem um plano alternativo. É difícil não chegar à conclusão de que isto se deveu, em parte, à relutância do presidente francês, Nicolas Sarkozy, em ver o director-geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, a vir directamente de Washington para ajudar no resgate da Zona Euro. Para mais sendo provável que Strauss-Kahn seja, obviamente, o concorrente socialista de Sarkozy nas próximas eleições presidenciais da França.
A Europa não precisa do plano da França de coordenação das políticas fiscais nem de outro FMI, mas precisa, isso sim, de uma disciplina orçamental para evitar que outros países façam o que bem entenderem, como parece ter sido o que aconteceu na Grécia.»
Howard Davies, ex-presidente da Autoridade britânica dos Serviços Financeiros e antigo vice-governador do Banco de Inglaterra, é actualmente director da London School of Economics. Jornal de Negócios, 27-IV-010
27/04/2010
Pigs a Assar
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