Quatrocentos mil euros, uma indemnização pelos salários e prémios que deixou de ganhar no resto do contrato por ter deixado a Portugal Telecom e as receitas extras ganhas pelo jornal Sol pelo aumento das vendas de jornais e de publicidade nas edições em que o seu nome era citado no caso das escutas do Face Oculta. São estas as exigências de Rui Pedro Soares, ex-administrador da PT, no processo cível que intentou contra o Sol, o director José António Saraiva e as jornalistas Ana Paula Azevedo e Felícia Cabrita, que escreveram as notícias.
Para Rui Pedro Soares, o director e as jornalistas "urdiram um plano para vilipendiar e destruir o seu bom nome, a honra e a reputação e até para assassinar o seu carácter" - e exacerbaram o valor do seu salário para atrair "o ódio do público" - em 2006, quando assumiu o cargo de administrador ganhou, não 2,5 milhões de euros como dizia o semanário, mas um milhão (incluindo o prémio), especifica. "O verdadeiro objectivo" de José António Saraiva, que apelida de "vampiro", é "atacar o primeiro-ministro" e Soares foi apenas um meio, diz. O gestor é duro nas palavras: este é um plano de quem "é de uma baixeza aterradora, não tem estatura moral e é completamente desqualificado".
Público
18/04/2010
Estrume Socialista
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