Chanceler Europeia Angela Dorothea Merkel

O Fundo Monetário Internacional (FMI) ganhou a corrida de "salvar" a Grécia e "entra" pela primeira vez na coutada da zona euro. Já desde Janeiro que os técnicos de Washington assessoravam directamente o governo socialista de George Papandreou e o seu dedo é visível no plano de austeridade.

A "rendição" ao FMI acabou por ser geral, sublinham os analistas internacionais, mesmo contra os desejos do presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, a quem não agrada este pé financeiro de Washington na zona euro, no que foi seguido por alguns políticos europeus. Não propriamente por causa do montante de 22,1 mil milhões de euros que Atenas precisa, como pão para a boca, de arranjar nos mercados financeiros entre 13 de Abril até final de Maio, a uma taxa de juro não letal, mas porque o que se discute nas cimeiras europeias já não é mais a crise grega.
Expresso