"Todos os governos mentem por duas razões distintas, uma má e condenável e outra necessária e conforme o sentido de Estado, a segurança e o bem-estar dos cidadãos, logo, boa. Estive para escrever boa entre aspas, para fazer vénia ao significado moral da palavra, mas de facto não tem muito sentido fazê-lo. É boa mesmo porque é boa, porque se vive na terra e não no Paraíso utópico.
A parte condenável da mentira do Estado, dos governos, dos políticos, é a que significa ocultar dados que não se quer que se saibam porque prejudicam a imagem governamental ou dos políticos, para encobrir ilegalidades, enganos, falcatruas diversas, inaceitáveis sob qualquer ponto de vista."
Pacheco Pereira, in Abrupto, 30-03-2008
31/03/2008
A Mentira, a Realidade e a Moral
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