Os cidadãos angolanos têm no bilhete de identidade a sua raça discriminada por "negro", "misto" ou "branco" desde 2000. A legislação para a identificação racial no Bilhete de Identidade angolano, veio do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que detêm maioria absoluta no parlamento. Acontece que, o tema esta em ribalta na discussão pública angolana. Alguns se lhe opõem, outros a defendem.
Não deixa de ser curiosa esta forma de discriminação racial no tão politicamente correcto mundo de hoje, que chega a negar a existência de raças humanas. Proveniente das teorias de africanização e do modelo socialista africano, esta é uma forma de racismo que António de Oliveira Salazar já previa em 1961, por ocasião de uma entrevista ao Jornal francês Le Figaro:
"Quanto ao futuro, direi que a Àfrica se encaminha para um racismo abracadabrante e tão condenável como o racismo nazi. Que se pretende? De um extremo a outro de Àfrica, quer-se expulsar as populações brancas, que desde hà gerações ai trabalham, criando a prosperidade e o progresso; quer-se eliminá-las do continente africano, para por em seu lugar exclusivamente negros. A história será severa para com este tempo."
António de Olivera Salazar, Le Figaro, 1961.
Link da notícia angolana:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=324595&visual=26&tema=7
06/02/2008
Identificação Racial em Angola
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