Ou "quinquénio dourado". Assim foram definidos os anos de governação de Marcelo Caetano no colóquio sobre os "Tempos de Transição" que encheu o Centro Nacional de Cultura.
Com um PIB de 6,6% ao ano, "uma das taxas mais elevadas da Europa"; um crescimento económico só superado no espaço da OCDE "pela Grécia e Japão"; uma taxa de crescimento da produtividade que "só os tigres asiáticos viriam a ultrapassar"; um desemprego "com os valores mais baixos de sempre"; o arranque dos 350 km de autoestrada entre Setúbal e Braga; a recuperação das vias de caminho-de-ferro;
"Portugal teve durante 40 anos a administração mais séria da sua História", enfatizou Motta Campos.
Em 1974, "a economia e as finanças estavam cheias de vitalidade". Não faltavam projectos ambiciosos como do porto de águas profundas de Sines (obra mais cara feita em Portugal); projecto de um novo aeroporto na região de Lisboa em Rio Frio; a ampliação do aeroporto de Pedras Rubras no Porto; a barragem do Alqueva "que iria começar a ser construída em 1974"; a primeira das centrais nucleares, que "deveria começar a produzir no início dos anos 80"; a criação de "novos Brasis" e da autonomia progressiva do nosso Ultramar.
No entanto a Crise do 25 de Abril encarregou-se no entanto de arruinar a nossa economia e o nosso Ultramar.
27/09/2008
Marcelo Caetano - "Anos de Ouro da Nossa Economia".
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