As eleições regionais açorianas aproximam-se. Os partidos com assento parlamentar pavoneiam-se para atrair o maior número de eleitores. Reina o espírito populista e plebiscitário típico de qualquer eleição democrática de um regime totalitário.
É proposto um novo Estatuto Político-Administrativo da Região Autónoma dos Açores, que dá maior autonomia à região e minimiza os Poderes do Presidente da República sob a mesma.
Mais Autonomia, é a melhor bandeira que os partidos políticos podem agitar em época de eleições. Mesmo que parte desse estatuto seja inconstitucional, isso não interessa. Os partidos votaram em unanimidade a favor do novo Estatuto. Afinal de contas, ser inconstitucional não é nada que não se possa resolver; é só fazer no futuro uma pequena revisão constitucional. Agora o que interessa é vencer as eleições regionais.
Valeu a intervenção do Presidente da República, Cavaco Silva, para impedir que este processo avançasse. O bom senso e os interesses da Nação sobrepuseram-se, senão teríamos um Portugal ainda mais dividido, um Presidente da República ainda com menos autoridade, e os oportunistas partidários ainda com mais poder.
O Império já foi destruído, e a Nação esta em decomposição. E é esta democracia que continua a legitimar a destruição do que resta deste Portugal.
01/08/2008
Democracia No Seu Melhor
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1 comentário:
meu caro concordo com tudo menos o último parágrafo.
Não é a democracia mas sim a impunidade e desrespeito que alguns resolveram deixar que definisse o nosso regime político. Não é por acaso que vemos uma classe política que, às vezes bem disfarçada, geralmente mal, está mais preocupada na banditagem e no tacho que propriamente cumprir as tarefas para as quais supostamente devem ser delegados num sistema democratico. Não quero aqui afirmar que 'isto é tudo a mesma carneirada' porque não o acho, mas quem se lembra da ultima legislação aprovada por unanimidade?
Cavaco esteve exemplar neste caso. Defendeu o que achou ser o interesse do País sem pôr em causa o bom funcionamento das instituições governativas. Os partidos já começaram a alinhavar posições e agr resta esperar, sendo que se os partidos da assembleia voltarem a tentar levar a sua avante o PR deveria vetar a decisão. Esta é, pelo menos, a minha opinião.
Um bem haja meu caro.
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