24/04/2011
21/04/2011
"A que se deve o crescimento económico do Estado Novo?"
1. O Estado como exemplo de pessoa de bem nas suas relações económicas e contratuais.
2. Em parte como resultado deste exemplo, uma cultura prevalecente na sociedade em que o cumprimento dos contratos (por vezes baseados na mera palavra dada) e, geralmente de todos os compromissos, se tornava uma questão de honra pessoal.
3. Funcionamento exemplar das instituições do Estado, como a justiça e a administração fiscal.
4. Elevado sentido de Estado por parte das pessoas que serviam o Estado quer nos postos da governação quer nos principais postos da administração pública. Tratava-se, em geral, de pessoas com elevado espírito público, que visavam servir o Estado e a comunidade, e não servirem-se do Estado e da comunidade - e que frequentemente o faziam com sacrifício dos seus próprios interesses pessoais.
5. Padrões muito elevados no sistema de educação.
6. Pequenez do Estado em termos económicos, deixando uma ampla margem de liberdade à iniciativa privada. (Em 1973, o peso do Estado na economia, medido pela percentagem da despesa pública no PIB era de 23%; actualmente, cerca de 50%).
7. Proibição de défices orçamentais, isto é, proibição de o Estado gastar acima das suas receitas. (A Constituição de 1933 consagrava o princípio do equilíbrio orçamental).
8. Gestão muito criteriosa e respeitosa dos dinheiros públicos. (Não são conhecidos casos graves de nepotismo durante o Estado Novo ou de má utilização dos dinheiros públicos, menos ainda da sua utilização para benefício próprio)
9. Grande abertura da economia ao exterior.
10. Baixo nível de fiscalidade (cerca de 23% do PIB em 1973; actualmente: perto de 50%).
Pedro Arroja, Blasfémias
18/04/2011
Freedom and the Global Economy
Let us defend globalization, because it has proven to contribute to the wealth of nations, and let us improve domestic regulations and education systems, in order to draw more benefits from a global economy. Eventually, let us also fight for democracy, at home and abroad, as freedom is our goal and free-market economics an indispensable component of that freedom.
City Journal
17/04/2011
BdP
Intervenção do Governador Carlos da Silva Costa na
II Conferência Reuters TSF: "Crise da dívida soberana, riscos ou oportunidades"
Lusa Propaganda
A demissão da jornalista Sofia Branco do cargo de editora da noite da agência Lusa, por se ter recusado a editar uma notícia sobre a reacção de José Sócrates a críticas do presidente do grupo Jerónimo Martins, em Fevereiro passado, fez com que o Conselho de Redacção da agência decidisse avançar com uma queixa na Entidade Reguladora da Comunicação.
Público
12/04/2011
09/04/2011
Scientists see the beginnings of racism in monkeys
Psychologists have long known that many people are prejudiced towards others based on group affiliations, be they racial, ethnic, religious, or even political. However, we know far less about why people are prone to prejudice in the first place. New research, using monkeys, suggests that the roots lie deep in our evolutionary past.
Scientific American
04/04/2011
Jesse Owens
A veteran German sports reporter has claimed that Adolf Hitler did in fact shake hands with black US athlete Jesse Owens at the 1936 Berlin Olympics.
Telegraph
30/03/2011
Operation Northwoods
Operation Northwoods, or Northwoods, was a series of false-flag operation proposals that originated within the United States government in 1962. The proposals called for Central Intelligence Agency (CIA) or other operatives to commit acts of terrorism in U.S. cities and elsewhere. These acts of terrorism were to be blamed on Cuba in order to create public support for a war against that nation, which had recently become communist under Fidel Castro.
29/03/2011
Lérias
A sociedade é democrática e aberta e as lérias foram sempre sucessivamente aplaudidas. Apesar das repetidas denúncias feitas por organismos internacionais, análises económicas, escândalos políticos, opiniões jornalísticas, o povo acreditou sempre. Com tal ingenuidade, Portugal pode estar prostrado; não pode é estar surpreendido.
João César das Neves, DN
Mugabe
All foreign-owned mining companies in Zimbabwe must sell majority stakes to locals within six months, under new rules released Monday that clouded the nation's drive for foreign investment.
"We are taking over. Listen Britain and America: this our country. If you have companies which would want to work in our mining sector, they are welcome to come and join us, but we must have our people as the major shareholders," Mugabe said Sunday.
"Lonhro, Anglo American, Rio Tinto you must transform and become Zimbabwean, we want black people, our people, our young people. It's another dimension to the struggle. Let that lesson go deep," Mugabe said.
AFP
25/03/2011
Legal Sharia in Florida
A Florida judge is defending his controversial decision to apply Islamic law instead of state or federal statutes in determining whether an arbitration award was correct, the St. Petersburg Times reports.
FoxNews
22/03/2011
Não é só Olivença
Hermisende, São Cibrão, Teixeira, São Félix dos Galegos e Salvaterra do Minho também são Portugal.
21/03/2011
How Germany can avoid a two-speed Europe
Berlin is imposing these arrangements under severe pressure from German public opinion, but the German public has not been told the truth and is therefore confused. The solution to the euro crisis to be put in place at the end of March will set in stone a two-speed Europe. This will generate resentments that will endanger the EU’s political cohesion.
Two fundamental modifications are required. First, the European Financial Stability Facility must rescue the banking system as well as member states.
Second, to create an even playing field, the risk premium on the borrowing costs of countries that abide by the rules will have to be removed.
George Soros, FT
19/03/2011
Barack Obama's 'lost' brother
Senator Barack Obama's long lost brother has been tracked down for the first time living in a shanty town in Kenya, reports claimed.
Daily Telegraph
15/03/2011
12/3
O "problema laboral" a que se convencionou chamar "precariedade" é apenas um reflexo de um duplo problema português. O problema económico, que pode ser rapidamente resumido na expressão "Portugal não cresce - há mais de 10 anos". E o problema institucional, que corresponde à divisão da população portuguesa em duas metades: uma entricheirada atrás de um sistema de protecção laboral bastante generoso, a outra no lugar de válvula de escape do mercado de trabalho, e portanto "desprotegida".
Miguel Morgado,Cachimbo
14/03/2011
Propriedade
Dos seis bilhões de pessoas que habitam a Terra, dois bilhões sobrevivem com apenas alguns dólares por dia. Eles não constroem empresas - ou se o fazem, não as expandem. Diferente do que acontece nos Estados Unidos, na Europa e em países asiáticos como a Coreia do Sul, Hong Kong, etc, eles não conseguem sair da pobreza. Por que não? Qual é a diferença?
Hernando de Soto me ensinou que a maior diferença pode ser direitos de propriedade. Conheci de Soto há mais ou menos 15 anos.
Ordem Livre
13/03/2011
Mitos
Há anos, há décadas, que venho a alertar para o facto de a correlação entre educação e desenvolvimento não ser uma relação causal. É mentira que mais ensino conduza necessariamente a uma economia mais dinâmica. Quem duvide disto, deve ler a obra que, em 2002, Alison Wolf publicou, Does Education Matter?. O consenso oficial é exactamente o oposto, ou seja, para os nossos políticos, quanto mais "educação", melhor.
Através da Fundação da Ciência e Tecnologia, a União Europeia tem vindo estimular uma política expansionista do ensino pós-graduado, o que a faz distribuir bolsas de estudo a gente que, à partida, qualquer docente com dois dedos de testa seria capaz de prever que nunca acabará o doutoramento.
Os promotores da manifestação de ontem são todos licenciados em Relações Internacionais. Isto habilita-os a quê? Alguém se deu ao trabalho de olhar o conteúdo destes cursos? Os docentes que os regem sabem do que falam? Duvido.
Por muito que custe ao dr. Mário Soares, o voto só é uma arma se um cidadão tiver a possibilidade de escolher o "seu" deputado. Se o voto contribuir apenas para legitimar os indivíduos seleccionados pelos marechais dos partidos, o regime fica em maus lençóis. Os políticos deveriam ter previsto que, um dia, a "geração sem remuneração" sairia à rua. O futuro destes jovens não é agradável. Nem todos sofrerão da mesma maneira, mas o que aí vem é terrível. Enquanto os betos têm a família por detrás e os boys as alavancas dos partidos, os mitras acabarão em empregos mal remunerados e no desemprego. Em Portugal, a mobilidade social é um mito.
Maria Filomena Mónica, Público
04/03/2011
Hipocrisias
U.N. Human Rights Council
Members: Saudi Arabia, China, Vice-Presidents: Cuba, Angola
U.N. Commission on the Status of Women
Members: The Democratic Republic of Congo, Iran
U.N. Commission on Crime Prevention and Criminal Justice
Members: Libya, Russia, Sudan, Iran, The Democratic Republic of Congo, Pakistan
U.N. Women
Members: Executive Board: Libya, Saudi Arabia, Democratic Republic of the Congo, China
U.N. Economic and Social Council
Members: Saudi Arabia
U.N. Commission on Sustainable Development
Members: Angola, Lebanon, Saudi Arabia
U.N. Commission on Social Development
Members: Cuba, Egypt, Zimbabwe
U.N. Committee on Non-Governmental Organizations
Members: Sudan, Cuba, Pakistan, China
U.N. Human Settlements Programme (UN-HABITAT)
Members: Governing Council: Iran
U.N. Committee on Information
Members: China, Libya, Kazakhstan, Iran
U.N. Children's Fund (UNICEF)
Members: Executive Board: Sudan, China
U.N. High Commissioner for Refugees
Members: Executive Committee: Lebanon, Somalia, Sudan
U.N. World Food Programme
Members: Executive Board: Sudan
FoxNews
Enrascados com a "conspiração grisalha"
Digamos que como protesto juvenil entrámos certamente numa nova era, pois, pelo menos a avaliar pelas reivindicações, o que temos é um grupo de jovens a querer ter a vidinha dos pais.
A solidariedade entre gerações em que se baseou o Estado Social está a tornar-se uma corrida para assegurar que aqueles que estão aflitinhos à porta ainda vão a tempo de entrar.
Preparam-se agora os ditos membros da geração à rasca não para exigir que os mais velhos mudem de vida mas sim que também eles possam manter esse tipo de vida. Quem vier depois que se amanhe.
Helena Matos, Blasfémias
02/03/2011
A 3ª Propina mais cara da UE
Portugal é o terceiro País da União Europeia (UE) - entre 19 comparados - com propinas mais altas nas universidades públicas, revela o relatório "Education at a Glance" da OCDE, divulgado ontem.
De acordo com o estudo, apenas quatro países da UE cobram valores anuais acima dos 759 euros. E só Reino Unido (instituições apoiadas pelo Estado) e Holanda ultrapassam as médias nacionais. Sete países comunitários não cobram mesmo qualquer verba.
DN
17/02/2011
10/02/2011
Multiculturalism
When Lee Williams saw a parent-and-toddler session advertised at his local pool, he thought it was the perfect chance to teach his young daughter to swim.
Arriving at the leisure centre already in her swimming costume, two-year-old Darby was desperate to get into the water.
But she was left in tears when staff said they were not allowed in the pool because the session was for Muslim women and their children only.
London Evening Standard
02/02/2011
Racistas com Medidas Nazis!
U.S. authorities deported a record 393,000 illegal immigrants in the 2010 fiscal year that ended last month, half of whom had committed a crime, Department of Homeland Security officials said on Wednesday
Reuters
26/01/2011
Constâncio devia estar entretido a pintar o cabelo
26 de Setembro de 2003. O Negócios revela em primeira página: "Auditor com reservas às contas do BPN".
Eram as contas de 2002 - o ano em que, como foi dito ontem no tribunal, o BPN já estaria falido. Mas aquela notícia teve consequências: o BPN mudou de auditor e cortou a publicidade ao Negócios
Jornal de Negócios
13/01/2011
Espera Chissano
"Até hoje, ainda não se prestou uma verdadeira homenagem aos povos africanos, pela contribuição que deram para a acumulação do capital, e ainda não foram apresentadas desculpas oficiais pelas atrocidades cometidas". As palavras duras foram proferidas, ontem, por Joaquim Chissano, no discurso da cerimónia em que a Universidade do Minho lhe atribuiu o grau honoris causa em Ciências Políticas e Relações Internacionais.
Jornal de Negócios
11/01/2011
Niall Ferguson's Complete And Definitive Guide To The Sovereign Debt Crisis
Harvard and Oxford historian Niall Ferguson has unleashed his latest lesson on the history of sovereign debt crises, and it is a thorough and complete explanation of what the world is going through now, and what it can expect in the near future.
Business Insider
Pelo Embaixador Inglês
1. A ligação intergeracional. Portugal é um país em que os jovens e os velhos conversam - normalmente dentro do contexto familiar. O estatuto de avô é altíssimo na sociedade portuguesa - e ainda bem. Os portugueses respeitam a primeira e a terceira idade, para o benefício de todos.
2. O lugar central da comida na vida diária. O almoço conta - não uma sandes comida com pressa e mal digerida, mas uma sopa, um prato quente etc, tudo comido à mesa e em companhia. Também aqui se reforça uma ligação com a família.
3. A variedade da paisagem. Não conheço outro pais onde seja possível ver tanta coisa num dia só, desde a imponência do rio Douro até à beleza das planícies do Alentejo, passando pelos planaltos e pela serra da Beira Interior.
4. A tolerância. Nunca vivi num país que aceita tão bem os estrangeiros. Não é por acaso que Portugal é considerado um dos países mais abertos aos emigrantes pelo estudo internacional MIPEX.
5. O café e os cafés. Os lugares são simples, acolhedores e agradáveis; a bebida é um pequeno prazer diário, especialmente quando acompanhado por um pastel de nata quente.
6. A inocência. É difícil descrever esta ideia em poucas palavras sem parecer paternalista; mas vi no meu primeiro fim de semana em Portugal, numa festa popular em Vila Real, adolescentes a dançar danças tradicionais com uma alegria e abertura que têm, na sua raiz, uma certa inocência.
7. Um profundo espírito de independência. Olhando para o mapa ibérico parece estranho que Portugal continue a ser um país independente. Mas é e não é por acaso. No fundo de cada português há um espírito profundamente autónomo e independentista.
8. As mulheres. O Adido de Defesa na Embaixada há quinze anos deu-me um conselho precioso: "Jovem, se quiser uma coisa para ser mesmo bem feita neste país, dê a tarefa a uma mulher". Concordei tanto que me casei com uma portuguesa.
9. A curiosidade sobre, e o conhecimento, do mundo. A influência de "lá" é evidente cá, na comida, nas artes, nos nomes. Portugal é um pais ligado, e que quer continuar ligado, aos outros continentes do mundo.
10. Que o dinheiro não é a coisa mais importante no mundo. As coisas boas de Portugal não são caras. Antes pelo contrário: não há nada melhor do que sair da praia ao fim da tarde e comer um peixe grelhado, acompanhado por um simples copo de vinho.
Expresso
06/01/2011
O 'MENINO DE OURO' DE DIAS LOUREIRO
Sócrates. 'O Menino de Ouro do PS', biografia do primeiro- -ministro da autoria da jornalista Eduarda Maio, foi ontem lançada em Lisboa. Dias Loureiro, ex-ministro do PSD, conselheiro de Estado designado por Cavaco, multiplicou-se em elogios a Sócrates e ao seu "optimismo, que faz bem a Portugal"
Diário de Notícias
05/01/2011
Alferes Alegre
"Tecnicamente pode não ter sido desertor, mas isso é o que menos importa. Estar ao lado do inimigo é uma atitude que tem um nome. Para mim foi bastante pior que a deserção", afirma Vieira Matias ao i.
É o Manuel Alegre locutor na Rádio Voz da Liberdade que o almirante Vieira Matias ataca. "A deserção em si é um acto isolado, sem consequências de maior. A rádio de Argel criava danos psicológicos nas nossas tropas e incentivava o inimigo a combater mais violentamente." O facto de, para Alegre, a guerra ser injusta não demove as acusações do almirante. "Poderia ser a opinião dele, mas não lhe dava o direito de criar condições para causar mais baixas nos seus compatriotas", afirma ao i.
Jornal i
03/01/2011
Mussolini and Mi5
Archived documents have revealed that Mussolini got his start in politics in 1917 with the help of a £100 weekly wage from MI5.
For the British intelligence agency, it must have seemed like a good investment. Mussolini, then a 34-year-old journalist, was not just willing to ensure Italy continued to fight alongside the allies in the first world war by publishing propaganda in his paper.
Guardian