No seguimento de um post recente Revisionismos e Negacionismos, acrescento a opinião de um dos mais conceituados historiadores da Segunda Grande Guerra, Norman Davies:
"Scholarship and comment about wartime events do not operate in a completely free environment. In many Western countries the law has been mobilized to shore up an official view of history. In Britain, for instance, war crimes are not regarded as war crimes if they were not perpetuated by Germans or German associates. In France, according to the Babius-Gayssot Law of 1990, anyone who denies the Holocaust or minimizes it can face severe penalties, including imprisonment. Half a dozen other European countries, from Austria to Poland, have followed suit. In a perido when the rigth of freedom of speech has being loudly ploclaimed in europe, when Muslims were staging protests against offensive cartoons of their Prophet, an attention-seeking historian [David Irving] from Britan was being imprisoned in Austria for expressing the wrong shade of opinion. This atmosphere is not healthy. History knowledge does not need artificial protection."
Norman Davies, Europe at War 1939-1945, pág-489
14/02/2009
'Holocaust' enforcement?
12/02/2009
Depressão
Hoje pela primeira vez oiço na comunicação social o termo Depressão para abordar esta crise (RR-Emissora Nacional). Isto no dia em que Espanha entra tecnicamente em recessão.
A vez dos Bombeiros
A Esquerda conseguiu acabar com o Serviço Militar Obrigatório e ergue-se para enterrar outros soldados. O ex-MRPP Saldanha Sanches, tradicional comentador de um pouco de tudo na comunicação social, um daqueles que ensina porque não sabe fazer, sugere o fim dos bombeiros voluntários!
Os Bombeiros que são os profissionais que mais confiança inspiram aos portugueses, preparam-se por isso para seguir o caminho das nossas outras elites massacradas pelo socialismo: os militares e a igreja.
Revisionismos e Negacionismos
“qualquer negação ou minimização deste terrível crime [Shoah] é intolerável”
Sem o Revisionismo Histórico o USS Maine teria sido afundado pelos espanhóis, o Cristovão Cólon seria ainda italiano, o afundamento do RMS Lusitania seria ainda ilegítimo, JFK teria menos problemas de coluna que Freitas do Amaral, teriam morrido 3 milhões de espanhóis durante a Guerra Cívil e o Império Soviético teria sido um caso romântico de fraternidade, progresso e humanismo, sem fomes nem tchekas.
Para além de ser considerado "negacionista" quem não nega a Shoah e apenas a revê - o que é uma distorção da linguagem - é de facto (ou fato) estranho que tantos outros acontecimentos, se não os restantes (será excepção o massacre de Arménios na Turquia), possam ser discutidos e falados em qualquer demoliberal do planeta.
Assistimos às mais variadas teorias da conspiração, que vão desde Pearl Harbour ao 11 de Setembro, que segundo alguns lunáticos foi obra de Cherney & Companhia. Outros literalmente ainda mais lunáticos dizem que o Homem nem chegou a pisar a Lua ou que o Elvis foi raptado por vizinhos da Via Láctea. Os ataques/massacres (conforme o ângulo de visão) de Hiroxima e Nagasaki podem ser livremente discutidos mas Treblinka ou Birkenau estão ao abrigo de uma verdade absoluta!
Não será estranho que historiadores como AJ Taylor ou David Irving passem de bestiais a bestas por umas nuances históricas que ousaram levantar? Que livros e investigações sejam proibidas e penas de cadeia sejam dadas? Se as vítimas da Shoah são de facto reais como se crê, porque razão mais de 50 anos depois, não se podem ainda investigar os locais da hecatombe, tal como se faz na Bósnia ou no Ruanda?
Que demoliberais são estas, que nem respeitam palavras e opiniões de loucos, que é como eles os acham, se outros tantos loucos podem continuar a falar? A liberdade de expressão deve servir para todos, nem que seja ao abrigo da loucura! E tal como a liberdade de expressão, a liberdade deve abranger a História, para que esta possa apurar e perseguir o seu objectivo - a Verdade Histórica.
10/02/2009
"Está bem... façamos de conta"
"Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa. A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos."
Mário Crespo, in Jornal de Notícias, 10-02-2009
08/02/2009
A Força da Mudança (Para Pior)
O secretário-geral do PS, José Sócrates, classificou hoje em Coimbra a regionalização e o casamento entre homossexuais como bandeiras que identificam o Partido Socialista com a esquerda progressista e a esquerda do povo.
06/02/2009
Partidocracia, Corrupção e Clientelismo
“Não é o medo da Polícia, não é o medo de ser preso, é o medo que resultado do clientelismo: de não ser candidato, de não ser promovido, medo que o filho não vá para o lugar que prometeu o presidente da câmara. Isso é uma doença que afecta o Partido Socialista e a democracia em geral”
Manuel Alegre, a denunciar o clima de medo que se vive no Partido Socialista, cada vez mais controlado pela ala totalitária do zézito e dos seus pigmeus.
Se a primeira república ficou caracterizada pelo desgoverno, jacobismo e participação na Grande Guerra, a segunda república pelo regime militar, pelo desenvolvimento económico e pela terceira guerra mundial, a terceira república será caracterizada pela Partidocracia, Corrupção e Clientelismo
04/02/2009
«We Can Do Better Than a 'Bad Bank'»
George Soros in WST:
"The Obama administration should come out of the gate with a comprehensive economic program that has two pillars in addition to a fiscal stimulus package. One would prevent housing prices from overshooting on the downside by making mortgages cheaper and more available and reducing foreclosures to a minimum; the other would enable banks to resume lending by adequately recapitalizing them. It would take several months to implement the program and a further period before it impacts the economy. But in the meantime, people could see that there is a way out, and that would help mitigate the severity of the downturn."
01/02/2009
31/01/2009
30/01/2009
The Goldmansachs Head disease
"I think there is an illness called Goldmansachs Head. I think it's in the DSM. When you have Goldmansachs Head, the party's never over. You take private planes to ask for bailout money, you entertain customers at high-end spas while your writers prep your testimony, you take and give huge bonuses as the company tanks. When you take the kids camping, you bring a private chef. Goldmansachs Head is Bernie Madoff complaining he's feeling cooped up in the penthouse. It is the delusion that the old days continue and the old ways prevail and you, Prince of the Abundance, can just keep rolling along. Here is how you know if someone has GSH: He has everything but a watch. He doesn't know what time it is.
But you don't have to be on Wall Street to have GSH. Congress has it too. That's what the stimulus bill was about—not knowing what time it is, not knowing the old pork-barrel, group-greasing ways are over, done, embarrassing. When you create a bill like that, it doesn't mean you're a pro, it doesn't mean you're a tough, no-nonsense pol. It means you're a slob.
That's how the Democratic establishment in the House looks, not like people who are responding to a crisis, or even like people who are ignoring a crisis, but people who are using a crisis. Our hopeful, compelling new president shouldn't have gone with this bill. He made news this week by going to the House to meet with Republicans. He could have made history by listening to them.
A final point: In the time since his inauguration, Mr. Obama has been on every screen in the country, TV and computer, every day. He is never not on the screen. I know what his people are thinking: Put his image on the age. Imprint the era with his face. But it's already reaching saturation point. When the office is omnipresent, it is demystified. Constant exposure deflates the presidency, subtly robbing it of power and making it more common."
PEGGY NOONAN, WSJ, 30 JAn 2009
O que são Elites?
"A expressão elite tanto pode ter uma conotação neutra, enquanto indivíduos ou grupos que ocupam as mais altas posições numa hierarquia social estratificada, como um sentido pejorativo, quando, com ela, quer significar-se um pequeno grupo de pessoas com um desproporcionado poder de influência sobre as decisões finais de um determinado grupo. Pode até ter um sentido positivo, quando com a expressão se entende um grupo de pessoas que possui melhores condições para o exercício de determinadas funções, nomeadamente pela educação recebida ou pelas capacidades demonstradas.
Neste último entendimento, a expressão tem a conotação de aristocracia, como o governo dos melhores, equivalendo à meritocracia e não ofendendo o princípio da igualdade, se existirem efectivas condições para o estabelecimento da igualdade de oportunidades.
Em Portugal, hoje, apenas temos, a nível da classe política, elites em sentido etimológico, isto é, apenas temos eleitos, não segundo a meritocracia que continuamos a não ter em sentido aristocrático, mas antes de acordo com outras degenerescências da procura dos melhores, dado que acaba por dominar a plutocracia.
(...)Infelizmente, continua a faltar-nos um sistema aberto, impedindo que as elites convertam o seu poder em hereditário e admitindo o acesso ao sistema de novos grupos. Porque as elites estão dessiminadas por vários sectores (política, economia, educação, ciência, etc.), não conseguindo criar entre elas uma aliança unificada que evite esta fragmentação."
José Adelino Maltez, Sobre o tempo que passa
29/01/2009
Obama and the Midle East
"Say what you will about the style -- and practice -- of the Bush years, the autocracies were on notice for the first five or six years of George. W. Bush's presidency. America had toppled Taliban rule and the tyranny of Saddam Hussein; it had frightened the Libyan ruler that a similar fate lay in store for him. It was not sweet persuasion that drove Syria out of Lebanon in 2005.
The irony now is obvious: George W. Bush as a force for emancipation in Muslim lands, and Barack Hussein Obama as a messenger of the old, settled ways. Thus the "parochial" man takes abroad a message that Muslims and Arabs did not have tyranny in their DNA, and the man with Muslim and Kenyan and Indonesian fragments in his very life and identity is signaling an acceptance of the established order. Mr. Obama could still acknowledge the revolutionary impact of his predecessor's diplomacy, but so far he has chosen not to do so."
Douad Ajami, professor at The Johns Hopkins University, in WSJ
28/01/2009
Os Situacionistas estiveram hoje na Sic-Notícias
Marinho Pinto e a cabala da Justiça contra socialistas no caso Casa Pia
Freitas do Amaral e a cabala da Justiça contra socialistas no caso freeport
27/01/2009
"Obama and Iraq"
WSJ:
"The risks of a premature U.S. withdrawal.... Mr. Obama has inherited a victory in Iraq that he can't afford to squander."
26/01/2009
Sovietização do Reino Unido
"In the northeast of England the state is expected to be responsible for 66.4% of the economy this year, up from 58.7% when a similar study was carried out four years ago. When Labour came to power, the figure was 53.8%.
The state now looms far larger in many parts of Britain than it did in former Soviet satellite states such as Hungary and Slovakia as they emerged from communism in the 1990s, when state spending accounted for about 60% of their economies."
Via O Insurgente
Por cá convém relembrar que despesa do Estado a pesar 50% do PIB pela primeira vez na história.
"Will Obama Save Liberalism?"
«What we have so far, mainly, is an Inaugural Address, and it suggests that he may have learned more from Reagan than he has sometimes let on. Obama’s speech was unabashedly pro-American and implicitly conservative.
Obama appealed to the authority of “our forebears,” “our founding documents,” even — political correctness alert! — “our founding fathers.” He emphasized that “we will not apologize for our way of life nor will we waver in its defense.” He spoke almost not at all about rights (he had one mention of “the rights of man,” paired with “the rule of law” in the context of a discussion of the Constitution). He called for “a new era of responsibility.”
And he appealed to “the father of our nation,” who, before leading his army across the Delaware on Christmas night, 1776, allegedly “ordered these words be read to the people: ‘Let it be told to the future world that in the depth of winter, when nothing but hope and virtue could survive, that the city and the country, alarmed at one common danger, came forth to meet it.’”»
William Kristol, New York Times, 25-01-2009
25/01/2009
Porto Livre
Mário Lino - o caso Freeport é "uma matéria com fins políticos" e "as pretensas fugas de informação" sobre o processo têm como objectivo "colocar obstáculos ao Governo" e "atingir o primeiro-ministro". Pelo que este iberista diz, somos levados a crer que DIAP, Polícia Judiciaria, Procuradoria-Geral da República e juízes envolvidos no processo são os responsáveis por tal campanha anti-socialista. Uma Loucura?! Não, nada de anormal nas declarações deste ex-comunista.
Enquanto isso o escândalo freeport já chegou ao estrangeiro, onde encabeçados pelo nosso primeiro-ministro filho da irmã do tio Júlio Carvalho Monteiro, representamos o corno da europa.
Resta vir um batalhão inglês que traga um William Carr Beresford para tomar conta deste estado em vias de extinção. Porque o futuro desta futura colónia anglo-germanica vai ser este.
Governo toma medidas para combater vaga de assaltos a Tribunais
Ou seja, manda retirar caixas de multibanco de vários tribunais
E assim se combate o crime em Portugal...
23/01/2009
Parceria Estratégica
Sócrates escolhe como parceiro estratégico para enfrentar a crise a semi-federação de Espanha.
Só que escolher um país, que segundo a Comissão Europeia irá dentro de pouco tempo ter 19% de taxa de desemprego, levará mais provávelmente a um agravar do que a uma melhoria da situação.
Como diz o ditado popular "Junta-te aos bons e serás como eles; junta-te aos maus e serás pior que eles".
Bad news
For Europe:
«Europe’s exposure to risky, emerging-market trade debt turns out to be six times its exposure to U.S. subprime mortgages. In some economies, including Britain’s, banks’ exposure dwarfs the national GDP... Austrian banks have emerging-market financial exposure exceeding $290 billion. Austria’s GDP is only $370 billion.»
and for all:
1.«Driven by the confluence of post-bubble shakeouts and increasingly robust global linkages, this recession is likely to be the worst of the post-World War II era. That means it could be more severe than the sharp downturns of the mid-1970s and early 1980s. Back then, it was the aggressive anti-inflation resolve of central banks that led to deep recessions. This time, an implosion of bubble-dependent global imbalances has done the trick.»
2.«Certainly, the United States will experience its worst recession in decades. The formerly mainstream notion that the U.S. contraction would be short and shallow—a V-shaped recession with a quick recovery like the ones in 1990–91 and 2001—is out the window. Instead, the U.S. contraction will be U-shaped: long, deep, and lasting about 24 months. It could end up being even longer, an L-shaped, multiyear stagnation, like the one Japan suffered in the 1990s... As the U.S. economy shrinks, the entire global economy will go into recession. In Europe, Canada, Japan, and the other advanced economies, it will be severe. Nor will emerging-market economies—linked to the developed world by trade in goods, finance, and currency—escape real pain.
This scenario is dangerous for many reasons. A number of central banks will be close enough to setting interest rates of zero that their economies fall into a triple whammy: a liquidity trap, a deflation trap, and debt deflation. In a liquidity trap, the banks lose their ability to stimulate the economy because they cannot set nominal interest rates below zero. In a deflation trap, falling prices mean that real interest rates are relatively high, choking off consumption and investment. This leads to a vicious circle wherein incomes and jobs are falling, with demand dropping still further. Finally, in debt deflation, the real value of nominal debts rises as prices fall—bad news for countries such as the United States and Japan that have high ratios of debt to GDP.»
Resolve the Subprime in House Market
"So far, the measures we’ve taken to resolve this crisis have thrown the rational principles of finance out the window. We are going on a crash diet—contradicting mortgage contracts on an ad hoc basis and giving away handfuls of money—when we should be coming up with an eating regime we can live on indefinitely. Instead of making whatever short-term patches seem necessary, we might take a more systemic, market-based approach, such as stipulating that mortgage values always be linked to housing prices and adjusted each month.
Speculative excesses are an endemic problem of the market system, but capitalism also provides its own self-correcting mechanisms. There’s no reason to abandon those tools now."
Robert J. Shiller, professor of economics at Yale University, in Foreign Policy
22/01/2009
Nem Socialismo Nem Iberismo!!
Socialistas lusos e espanhois negoceiam na mesmo localidade em que Portugal reiterou a sua independência em 5 de Outubro de 1143, tratados onde se decide o fim de Portugal independente e o avanço de uma suposta Grande Hispânia.
Um Atentado à história, memória, sangue e suor dos milhares de portugueses que pereceram para que Portugal conseguisse e conservasse a sua independência e soberania, comandados por um valente Rei de Cognome o Conquistador, um João das Regras, um Santo Condestável, um Don Afonso V e um herói Decepado, um grande Mestre de Avis e os outros tantos que resistiram na Guerra das Laranjas feita com ameixas e na Guerra Peninsular contra franceses e espanhóis afrancesados. Hoje, em vez de serem considerados como Heróis que são, são ignorados e esquecidos por socialistas, cegos e traidores, onde tudo vale em nome das suas ideias jacobinas, bizarras e desumanas.
Projectos e acordos que são fruto de uma cimeira que determinará o avanço da integração em Espanha, a perda da identidade portuguesa e o avanço de laços pervertidos, e que deixará cheios de alegria os velhos falangistas ainda vivos, antes incapazes de transpor o muro que era Oliveira Salazar, e que ao contrário do de Berlim, nunca foi derrubado nem tão pouco trepado.
Afonso de Portugal é um martir esquecido que representou o auge de uma independência, perdida hoje para a mesma casa daqueles que o mandaram assassinar. E nesse tempo como agora os traidores foram lusitanos, se bem que uns o fizeram por dinheiro e outros o fazem por cegueira. Vivemos o tempo do pós-modernismo socialista, em que à excepção de algumas pessoas mais informadas da nossa história e herança, e de uma parte do interior dito atrasado pelos progressistas inspirados nos Sayyid Qutb's ocidentais que avançam alegres direitos a um precipício, tudo se pode reescrever, desde a história à alma de um povo. E quem não o fizer logo será rotulado de traidor, nacionalista, revisionista ou agente do capital.
Pórem este não será o fim da história de Portugal, nem sequer o inicio de outra história: tal como nas crises anteriores de 1383-1385, 1640 e 1807-1820 o caminho é só um: o da resistência e do Triunfo!
"What has been happening to the GOP?"
«1. Demographically, the GOP is a party of white Americans, who in 1972 were perhaps 90 percent of the national vote. Nixon and Reagan rolled up almost two-thirds of that vote in 1972 and 1984. But because of abortion and aging, the white vote is shrinking as a share of the national vote and the population.
The minorities that are growing most rapidly, Hispanics and Asians, cast 60 to 70 percent of their presidential votes for the Democratic Party. Black Americans vote 9-1 for national Democrats. In 2008, they went 30-1.
Put succinctly, the red pool of voters is aging, shrinking and dying, while the blue pool, fed by high immigration and a high birth rate among immigrants, is steadily expanding.
2. Philosophically, too, the country is turning away from the GOP creed of small government and low taxes. Why?
Nearly 90 percent of immigrants, legal and illegal, are Third World poor or working-class and believe in and rely on government for help with health and housing, education and welfare. Second, tax cuts have dropped nearly 40 percent of wage earners from the tax rolls.
If one pays no federal income tax but reaps a cornucopia of benefits, it makes no sense to vote for the party of less government.
The GOP is overrepresented among the taxpaying class, while the Democratic Party is overrepresented among tax consumers. And the latter are growing at a faster rate than the former.
3. Lastly, Democrats are capturing a rising share of the young and college-educated, who are emerging from schools and colleges where the values of the counterculture on issues from abortion to same-sex marriage to affirmative action have become the new orthodoxy.
The Republican “lock” on the presidency, crafted by Nixon, and patented by Reagan, has been picked. The only lingering question is whether an era of inexorable Republican decline has set in.»
Patrick Buchanan, in his blog
link
PS: GOP means "Grand Old Party". A nickname for the Republican Party
Os Corruptiveis II
Notícia o Público:
«o semanário [Sol] avançou que o vídeo de uma conversa entre um administrador inglês da sociedade proprietária do espaço comercial e um sócio da consultora Smith & Pedro denunciava o pagamento de “luvas” ao ministro português envolvido no caso. O DVD estaria na posse das autoridades ingleses desde 2007.
O Freeport, construído numa Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo, foi viabilizado num dos últimos Conselhos de Ministros do Governo de António Guterres, durante o mês de Março de 2002. Nessa altura, de acordo com as autoridades inglesas, saíram da sede da empresa em Londres grandes quantias de dinheiro que foram transferidas para Portugal através de “offshores” na Suíça e Gibraltar, alegadamente para o pagamento de “luvas”.
Alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo
O processo relativo ao espaço comercial do Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo (ZPET) decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002, através de um decreto-lei, e que terá sido mudada para possibilitar a construção da infra-estrutura que já tinha sido anteriormente chumbada por colidir com os interesses ambientais acordados entre Portugal e a União Europeia.
O caso tornou-se público em Fevereiro de 2005, quando uma notícia do jornal "O Independente", a escassos dias das eleições legislativas, divulgou um documento da Polícia Judiciária que mencionava José Sócrates, então líder da oposição, como um dos suspeitos, por ter sido um dos subscritores daquele decreto-lei quando era ministro do Ambiente. Posteriormente, a Polícia Judiciária e a Procuradoria-Geral da República negaram qualquer envolvimento do então candidato a primeiro-ministro no caso Freeport. Em Setembro passado, o processo do Freeport passou do Tribunal do Montijo para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), liderado pela procuradora-geral adjunta Cândida Almeida.»
Os Corruptiveis
10 JAN 09 - Jornal Sol noticia que um ministro socialista do Governo de António Guterres é visado pelas autoridades judiciais do Reino Unido na investigação criminal em curso neste país sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete
21 JAN 09 - As relações entre o jornal Sol e um dos seus principais accionistas, o grupo BCP, têm se vindo a alterar desde que os socialistas Santos Teixeira e Armando Vara foram eleitos para a administração do banco fundado por Jardim Gonçalves. Foram canceladas campanhas publicitárias e retirados patrocínios já negociados, o que contribuiu para tornar mais difícil a situação da empresa.
- Grupo angolano Newsgold entra em negociações pelo Sol, e se fechar o negócio, passará a deter a maioria das acções.
-As dificuldades que estão agora a levantar à concretização do negócio constituíram uma surpresa e são, por isso, interpretadas como decorrendo do desconforto do grupo dirigido por Santos Teixeira com a orientação editorial do jornal e, em particular, com as notícias que revelou nas últimas semanas relativas à investigação que decorre no Reino Unido sobre um caso de corrupção em que a lista dos suspeitos é encabeçada por um antigo ministro de António Guterres. Vários jornalistas disseram ao PÚBLICO que existe na redacção a percepção que terão mesmo existido pressões para que o jornal não divulgasse o que sabia sobre a investigação judicial inglesa ao chamado “caso Freeport”.
22 JAN 09 - No âmbito do caso Freeport, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e PJ fazem buscas na casa e empresas do tio do antigo ministro do Ambiente do Governo de Guterres.
Estaremos perante um novo caso "Rui Mateus"? Levará Pinto Monteiro o caso até ao fim quais quer que sejam as consequências finais como deverá acontecer em qualquer estado de Direito, ou fará como Cunha Rodrigues, que por medo ou vergonha abafou a investigação nas bases, condenou marionetas e testas de ferro e permitiu que os verdadeiros culpados permanecessem impunes no topo?
"Não é um mundo agradável"
"Saír do euro. Fechar as fronteiras à imigração. Restringir as importações. Encorajar as exportações. Levar de regresso os portugueses àquilo que tradicionalmente sabem fazer: texteis, vestuário, calçado, vinho, turismo, agricultura. Cortar energicamente nas despesas públicas, sobretudo as sociais. Reduzir drasticamente o funcionalismo do Estado. Acabar com as múltiplas reformas e as reformas milionárias no sector público. Baixar impostos, sobretudo IRS e IRC. Nacionalizar todos os bancos que recorram ao Estado em situação de insolvência. Criar bancos novos, estatais se necessário fôr. Encorajar a deslocalização das pessoas das grandes cidades (sobretudo Lisboa) para as cidades e aldeias do interior. Manter energicamente a ordem pública. Prioridade absoluta à restauração do sistema de justiça.
Não é um mundo agradável. Mas é muito menos mau do que aquele que nos espera se não fizermos nada."
Pedro Arroja, no Portugal Contêmporaneo
link
21/01/2009
44º Presidente
"Lá assisti ao discurso de Obama. E, confesso, entusiasmei-me. Exactamente por aquilo que alguns imediatos críticos denunciaram: não trouxe nada de novo."
José Adelino Maltez, no Sobre o Tempo que Passa
The end of the Euro
"The pain in Spain… isn’t hard to explain. Spain was basically Florida, with a housing bubble inflated by both resident and holiday purchases, and now the bubble has burst.
But Spain is in worse shape than Florida, for two reasons — reasons familiar to anyone who was involved in the great debate about whether the euro was a good idea.
First, Europe doesn’t have a central government; Spain, unlike Florida, can’t draw on Social Security and Medicare checks from Washington. So the burden of recession falls entirely on the local budget — hence the country’s declining credit rating.
Second, the United States has a more or less geographically integrated labor market: workers move from distressed regions to those with better prospects. (The housing bust has, however, reduced mobility because people can’t sell their houses.) Europe does not: yes, there’s a fair bit of mobility both among the elite and among low-wage workers at the bottom, but nothing like the US level.
So what can Spain do? It needs to become more competitive — but it can’t have a devaluation, because it’s a euro country. So the only alternative is wage cuts, which are desperately hard to achieve (and create big problems for debtors.)
Contrary to what everyone seemed to be saying even a few weeks ago, being a member of the eurozone doesn’t immunize countries against crisis. In Spain’s case (and Italy’s, and Ireland’s, and Greece’s) the euro may well be making things worse.
And Britain’s plunging pound, unpopular though it is, may turn out to have been a very good thing."
Paul Krugman, in his blog